Ao
contrário do que muitos pensam, a tecnologia de conexão wireless
não é inimiga da bateria do smartphone, nem da saúde humana.O
Bluetooth é um dos métodos mais usados para conectar dispositivos
sem fio, mas ainda está ligado a alguns equívocos e dúvidas entre
os usuários. A tecnologia, que já está em sua quinta geração,
avançou muito em mais de 20 anos de existência, o que motiva a
propagação de algumas das ideias erradas.É comum ouvir que o
recurso acaba com a bateria do celular, além de prejudicar o sinal
do Wi-Fi e até mesmo a saúde dos usuários. Mas você sabe se essas
afirmações são mesmo verdadeiras? A seguir, desvende oito mitos e
verdades sobre o Bluetooth.
1.
Bluetooth acaba com a bateria do celular
Mito.
Nos primeiros anos dos smartphones, manter o recurso ligado gastava
bastante bateria, já que o aparelho ficava o tempo todo buscando
outros dispositivos para fazer o pareamento. Porém, desde o
Bluetooth 4, lançado em 2010, isso não é mais uma preocupação. A
versão estreou um módulo de baixa energia, que utiliza várias
tecnologias para procurar por dispositivos ao redor sem consumir
tanta bateria.
Além
disso, quando os equipamentos se conectam, a bateria não será
drenada enquanto não houver de fato transferência de dados. Por
exemplo, mesmo com fones Bluetooth pareados com o celular, se o
usuário não estiver reproduzindo nenhum áudio, o consumo será
mínimo. O módulo de baixa energia reduziu ao menos pela metade o
gasto de bateria.
2.
A tecnologia Bluetooth faz mal para saúde
Mito.
Alguns temem a radiação emitida por conexões Bluetooth, mas pode
ficar tranquilo, pois as emissões são baixíssimas - especialmente
em comparação aos smartphones. Radiação tem a ver com energia e o
máximo de saída para um dispositivo de Classe 1 é 100 mW, sendo
que na maior parte dos casos, eles usam apenas cerca de 1 mW. Por
outro lado, em média, os celulares atuais operam a 1.000 mW até
2.000 mW.
3.
O sinal de Bluetooth interfere no Wi-Fi
Mito.
O Bluetooth envia e recebe dados por meio da radiofrequência de 2.4
GHz, assim como a maioria das conexões sem fio, incluindo o Wi-Fi.
No entanto, em geral, não há qualquer distorção na estabilidade e
velocidade desse sinais quando eles estão próximos. A explicação
está no salto adaptável de frequência, uma tecnologia que evita a
interferência e está ainda melhor no Bluetooth 5.
A
frequência 2.4 GHz é, na verdade, uma banda que vai de 2.400 MHz a
2.483,5 MHz. O Bluetooth divide o monitoramento desse intervalo entre
dois canais e o sinal consegue "pula rapidamente de uma
frequência para outra. Assim, mesmo que outra tecnologia wireless
tente se comunicar através das ondas onde está o Bluetooth, ele é
capaz de se adaptar e garantir que não haja interrupção ou queda
de velocidade.
4.
O nome Bluetooth vem de um rei viking
Verdade.
A origem do nome Bluetooth é curiosa e envolve um rei viking do
século X que tinha um dente tão podre que parecia ser azul
("bluetooth" significa "dente azul" em inglês).
Quando Intel,
Ericsson, Nokia e IBM se
juntaram, em 1996, para criar uma tecnologia sem fio que fosse padrão
de conexão de curto alcance, a palavra foi escolhida como codinome
provisório e usada pelos desenvolvedores, mas acabou pegando.
A
ideia surgiu em um papo de bar entre dois engenheiros dessas
empresas. Bebendo e conversando sobre História, um deles mencionou o
Rei Haroldo Bluetooth Gormsson da Dinamarca e, interessado, o outro
foi pesquisar mais sobre o monarca. Ao descobrir que o rei foi
responsável por unir a Escandinávia e cristianizar sua população,
o funcionário achou que o termo seria uma metáfora perfeita para as
intenções da nova tecnologia.
5.
É mais seguro deixar o Bluetooth invisível
Mito.
Deixar o Bluetooth ligado no modo não-detectável não faz diferença
em termos de segurança. O endereço do seu dispositivo pode até
ficar escondido, mas hackers conseguem encontrá-lo e infiltrá-lo de
qualquer forma, se quiserem, a partir de scanners e farejadores.
Outro problema é o uso das senhas padrão, como 0000 e 1234. Esse
sistema simples é a causa da maioria das invasões de aparelhos
Bluetooth. Portanto, altere sua senha e, se estiver muito preocupado,
a melhor solução é manter a conexão desligada.
6.
Só é possível usar Bluetooth em espaços pequenos
Mito. O Bluetooth é sim uma conexão de curto alcance, porém, a distância da cobertura varia de acordo com a classe do aparelho e pode ser bem maior do que as pessoas imaginam. São três tipos: dispositivos Classe 3 têm alcance inferior a 10 metros; Classe 2, de cerca de 10 metros; e Classe 1, de aproximadamente 100 metros. Normalmente, estão na terceira categoria apenas dispositivos com sua própria fonte de energia, como computadores e algumas caixas de som. Já smartphones costumam se enquadrar nas classes 1 e 2.
7. Bluetooth 5 é compatível com gerações anteriores
Verdade. Não é preciso ter receios com a mais recente geração do Bluetooth, que adicionou melhorias na velocidade e no intervalo de alcance, além da possibilidade de conectar vários dispositivos simultâneos. Ela é totalmente compatível com aparelhos que usam as versões 4.0, 4.1 e 4.2 da tecnologia. Além disso, todos os recursos das gerações antigas também foram aplicados à nova.
Mito. O Bluetooth é sim uma conexão de curto alcance, porém, a distância da cobertura varia de acordo com a classe do aparelho e pode ser bem maior do que as pessoas imaginam. São três tipos: dispositivos Classe 3 têm alcance inferior a 10 metros; Classe 2, de cerca de 10 metros; e Classe 1, de aproximadamente 100 metros. Normalmente, estão na terceira categoria apenas dispositivos com sua própria fonte de energia, como computadores e algumas caixas de som. Já smartphones costumam se enquadrar nas classes 1 e 2.
7. Bluetooth 5 é compatível com gerações anteriores
Verdade. Não é preciso ter receios com a mais recente geração do Bluetooth, que adicionou melhorias na velocidade e no intervalo de alcance, além da possibilidade de conectar vários dispositivos simultâneos. Ela é totalmente compatível com aparelhos que usam as versões 4.0, 4.1 e 4.2 da tecnologia. Além disso, todos os recursos das gerações antigas também foram aplicados à nova.
8.
Bluetooth 5 proporciona velocidade mais alta e alcance maior
Mito. A confusão acontece porque o Bluetooth 5 tem, de fato, recursos de longo alcance e de alta velocidade. Entretanto, os dois modos não operam ao mesmo tempo e é necessário decidir qual dos dois benefícios é mais importante. Por exemplo, para atingir a distância máxima de alcance, o usuário deverá sacrificar a taxa de transferência, que cai para 125 kb/s, bem longe do teto prometido pela nova geração, de 2 Mb/s.
Mito. A confusão acontece porque o Bluetooth 5 tem, de fato, recursos de longo alcance e de alta velocidade. Entretanto, os dois modos não operam ao mesmo tempo e é necessário decidir qual dos dois benefícios é mais importante. Por exemplo, para atingir a distância máxima de alcance, o usuário deverá sacrificar a taxa de transferência, que cai para 125 kb/s, bem longe do teto prometido pela nova geração, de 2 Mb/s.
Fonte: TechTudo
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